Num túmulo do porto de Ugarit, encontrou-se esta tampa de uma caixa, em que aparece representada uma deusa da fecundidade. Um artista local reproduziu uma deusa de estilo Egeu, quanto à saia e à cabeça, portando espigas em ambas as mãos, para cada uma das quais empina-se uma cabra, manifestação de vitalidade. A composição da cena não é egéia, mas Mesopotâmica, expressão fidedigna do caráter sincrético da arte ugarítica.
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Arquitetura
ResponderExcluirA arquitetura, a mais desenvolvida das artes, não era porém tão notável quanto a egípcia. Caracterizou-se pelo exibicionismo e pelo luxo. Construíram templos e palácios, que eram considerados cópias dos existentes nos céus, de tijolos, por ser escassa a pedra na região. O zigurate, torre de vários andares, foi a construção característica das cidades-estados sumérias. Nas construções, empregavam argila, ladrilhos e tijolos.
Pintura
ResponderExcluirNa pintura os artistas se utilizavam de cores claras e reproduziam caçadas, batalhas e cenas da vida dos reis e dos deuses.
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O rio Tigre ou Tígris[1] (em árabe دجلة, Dijla, em turco: Dicle; na Bíblia Hiddekil) é o mais oriental dos dois grandes rios que delineiam a Mesopotâmia, junto com o Eufrates, que corre desde as montanhas de Anatólia através do Iraque. De fato, o nome "Mesopotâmia" significa terra entre os rios.
ResponderExcluirO Tigre tem 1.900 km de extensão. Nasce nos Montes Taurus da Turquia oriental e corre geralmente para sudeste até unir-se ao rio Eufrates, próximo a Al Qurna no sul do Iraque. Os dois rios formam o canal de Shatt al-Arab, que desemboca no Golfo Pérsico. Neste rio desembocam muitos afluentes, como o Diyala e o Zab.
Bagdá, a capital iraquiana, situa-se na margem oeste do Tigre, enquanto que a cidade portuária de Bassora localiza-se junto ao rio Shatt al-Arab. Na antiguidade, muitas das grandes cidade da Mesopotâmia situavam-se junto a algum desses dois rios, ou pelo menos próximas a eles, aproveitando suas águas para irrigar a civilização suméria. Entre as cidades mais importantes do Tigre encontravam-se Nínive, Ctésifon e Seleúcia, enquanto que a cidade de Lagash estava irrigada pela água do Tigre através de um canal construído em 2400 a.C. Tikrit também se encontra junto ao rio, tanto que seu nome está baseado no do próprio rio.
Rio Eufrates
ResponderExcluirMapa dos rios Tigre e Eufrates
Comprimento 2.780 km
Nascente união dos rios Kara e Murat
País(es) Síria
Iraque
Turquia
Rio Eufrates (nome tradicional, em aramaico Frot/Frat, Persa antigo Ufrat, em árabe نهر الفرات, e em turco Fırat), é um dos rios que forma a Mesopotâmia juntamente com o Rio Tigre, onde hoje é o atual Iraque.
O rio é formado pela união de dois afluentes: o Kara (Eufrates Ocidental), que nasce nas montanhas orientais da Turquia ao norte de Erzerum e o Murat (Eufrates Oriental), que se origina no lago Van. O rio tem aproximadamente 2.780 km de extensão e sua porção superior escoa por entre canyons e gargantas para o sudoeste através da Síria e depois do Iraque. Os rios Khabur e Balikh, que se originam também na Turquia, se juntam ao rio Eufrates na porção oriental da Síria. Após isso, ao longo de todo o seu curso, o rio Eufratres não recebe mais contribuições de outros corpos d´água. Abaixo de Bassora no Sul do Iraque o rio se une ao rio Tigre para formar o rio Shatt al-Arab, que vai desaguar no Golfo Pérsico.
A Suméria (na Bíblia, Sinar; egípcio Sangar; ki-en-gir na língua nativa), geralmente considerada a civilização mais antiga da humanidade, localizava-se na parte sul da Mesopotâmia (apesar disto os proto-sumérios surgiram no Norte da Mesopotamia, no atual Curdistão, tal como não eram originalmente semitas, mas sim invadidos por eles via sul proto-árabe), apropriadamente posicionada em terrenos conhecidos por sua fertilidade, entre os rios Tigre e Eufrates. Evidências arqueológicas datam o início da civilização suméria em meados do quarto milénio a.C. Entre 3500 e 3000 a.C. houve um florescimento cultural, e a Suméria exerceu influência sobre as áreas circunvizinhas, culminando na dinastia de Ágade, fundada em aproximadamente 2340 a.C. por Sargão I, sendo que este, ao que tudo indica, seria de etnia e língua semitas. Depois de 2000 a.C. a Suméria entrou em declínio, sendo absorvida pela Babilônia e pela Assíria.
ResponderExcluirA Assíria foi um reino acádio semita centrado em torno da região do alto rio Tigre, no norte da Mesopotâmia (atual norte do Iraque), e que dominou por diversas vezes ao longo da história os impérios existentes naquela região, desde a tomada da Babilônia até a sua reconquista. Seu nome vem de sua capital original, a antiga cidade de Assur (em acádio: ������ ��, Aššūrāyu; em árabe: أشور, transl. Ashûr; em hebraico: אַשּׁוּר, transl. Ashûr; em aramaico: ܐܬ݂ܘܿܪ, Aṯur). O termo também pode se referir à região geográfica, ou, mais precisamente, ao centro da região onde estes reinos se localizavam.
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ResponderExcluirRelevo Rei Gilgamesh
ResponderExcluirMuitas obras de escultura mesopotâmica se perderam por terem sido executadas em argila. Estátuas de pedra ou outros materiais mais resistentes são raras, e representam sempre a realeza ou altos dignitários.
Gudea de Lagash Girsu * Clique
ResponderExcluirEssa cega obediência era estimulada por sacerdotes e reis, considerados os legítimos representantes dos deuses.
Foi a crença no caráter religioso da realeza que levou os servos do rei Abargi a se deixarem enterrar vivos no túmulo de seu amo, sem esboçar qualquer reação.
Entretanto, cada construção e cada objeto de arte mesopotâmicos têm características próprias, que as diferenciam da arte de outros povos igualmente religiosos. São essas características que revelam o espírito da antiga Mesopotâmia.
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ResponderExcluirProspecto Torre de Babel * Clique
ResponderExcluirArte Mesopotâmica * Clique
O zigurate mais famoso é a torre da Babilônia, a "torre de Babel" mencionada na Bíblia. De modo geral, os palácios formavam um conjunto maciço, sem janelas para o exterior; os aposentos dispunham-se em torno de um pátio interno, prática mantida durante milênios no Oriente Médio.