terça-feira, 11 de outubro de 2011

8ª BIENAL DO MERCOSUL



"A 8ª Bienal do Mercosul está inspirada nas tensões entre territórios locais e transnacionais, entre construções políticas e circunstâncias geográficas, nas rotas de circulação e intercâmbio de capital simbólico. O título refere diversas formas que os artistas propõem para definir o território, a partir das perspectivas geográfica, política e cultural.
As bienais são eventos primordialmente expositivos, que ativam a cena artística de uma cidade durante períodos relativamente curtos. Contudo, além de serem recorrentes, são descontínuas – e esse é seu lado fraco: nos períodos entre uma bienal e outra usualmente não acontece nada, ou bem pouco, em termos de ativação da cena artística."
 José Roca - curador geral


 A 8ª Bienal propõe o ato de ensinar arte para entender a arte e não para entender o mundo; em relação à prática, prevalece o ensino como distribuição de informação e não como gerador de consciência crítica.


19 comentários:

  1. 8ª Bienal do Mercosul

    A Bienal do Mercosul é uma mostra internacional de
    arte contemporânea que ocorre em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, desde 1997.[1]

    O evento, promovida pela Fundação Bienal de Artes Visuais do Mercosul, transformou o Brasil em referência internacional nas artes visuais. Além de promover a integração dos países que fazem parte do Mercosul, através da arte, e promover a arte latino-americana como um todo, a Bienal oportuniza o acesso à cultura e à arte a milhares de pessoas.

    Nome:Brad Malheiro

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  3. 8ª Bienal do Mercosul: Ensaios de geopoética

    José Roca, curador geral

    A 8ª Bienal do Mercosul está inspirada nas tensões entre territórios locais e transnacionais, entre construções políticas e circunstâncias geográficas, nas rotas de circulação e intercâmbio de capital simbólico. O título refere diversas formas que os artistas propõem para definir o território, a partir das perspectivas geográfica, política e cultural.

    As bienais são eventos primordialmente expositivos, que ativam a cena artística de uma cidade durante períodos relativamente curtos. Contudo, além de serem recorrentes, são descontínuas – e esse é seu lado fraco: nos períodos entre uma bienal e outra usualmente não acontece nada, ou bem pouco, em termos de ativação da cena artística. A 8ª Bienal do Mercosul tenta responder à seguinte pergunta: é possível fazer uma bienal cuja ênfase não seja exclusivamente expositiva?

    Nossa proposta inclui estender a ação da Bienal no espaço e no tempo. E propõe entender o tema escolhido não apenas como um marco conceitual para ler a produção artística contemporânea, mas, sim, como uma estratégia de ação curatorial, sugerindo a Bienal como uma instância de criação e consolidação de infraestrutura local.

    Cristopher 7ª

    http://www.bienalmercosul.art.br/sobre

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  4. A 8ª Bienal enfatiza o componente educativo – diferencial da Bienal do Mercosul em relação a outras bienais – ao envolver o curador pedagógico na própria concepção do projeto curatorial. Traz, assim, os componentes da curadoria como oportunidades para articular o projeto pedagógico e, desse modo, transcender a tríade convencional interpretação-mediação-serviço, que caracteriza as ações educativas em bienais e museus.

    A mostra Geopoéticas vai examinar a criação de entidades transterritoriais e supraestatais, as construções político-econômicas que contrastam com as noções estabelecidas de Nação e explorará diferentes aspectos das ideias de Estado e Nação, seus símbolos (mapas, bandeiras, brasões, hinos, passaportes, exércitos) e suas estratégias de autoafirmação e consolidação de identidade. A 8ª Bienal do Mercosul estende-se no espaço, olhando o território do Rio Grande do Sul como um âmbito a explorar: vários artistas realizaram viagens no estado como parte dos componentes Cadernos de Viagem e Além Fronteiras. A cidade de Porto Alegre também é vista como um território a ser redescoberto: nove locais da cidade estão sendo ativados por meio de obras não visuais no componente Cidade Não Vista. Seis espaços alternativos da América Latina terão sedes temporárias no Brasil durante a Bienal, sendo recebidos por espaços similares em Porto Alegre, Caxias do Sul e Santa Maria, em um programa que denominamos Continentes. Finalmente, será apresentada uma extensa mostra do artista chileno Eugenio Dittborn, que enviou suas Pinturas Aeropostais pelo correio, desde Santiago; partes dessa mostra serão apresentadas em três espaços culturais do Rio Grande do Sul.

    Os componentes anteriores estendem a ação da Bienal no território. Com o fim de estender a ação da Bienal no tempo, foi criada a Casa M, um espaço de encontro para artistas e público geral, com um intenso programa de atividades de música, teatro, arte e literatura, residências curatoriais e ciclos de cinema. A Casa M conta com um espaço de convivência e uma sala de leitura, na qual podem ser consultados livros e revistas, além dos documentos reunidos pelo Núcleo de Documentação e Pesquisa da Bienal. A intenção é ativar a cena local, de modo que, por conseguinte, a ênfase não é expositiva: as participações de artistas estarão concentradas no programa mensal Vitrine; nesse sentido, três artistas realizaram intervenções permanentes no acesso à casa, na biblioteca e no jardim.

    Cristopher 7ª

    http://www.bienalmercosul.art.br/sobre

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  5. A mostra Geopoéticas vai examinar a criação de entidades transterritoriais e supraestatais, as construções político-econômicas que contrastam com as noções estabelecidas de Nação e explorará diferentes aspectos das ideias de Estado e Nação, seus símbolos (mapas, bandeiras, brasões, hinos, passaportes, exércitos) e suas estratégias de autoafirmação e consolidação de identidade. A 8ª Bienal do Mercosul estende-se no espaço, olhando o território do Rio Grande do Sul como um âmbito a explorar: vários artistas realizaram viagens no estado como parte dos componentes Cadernos de Viagem e Além Fronteiras. A cidade de Porto Alegre também é vista como um território a ser redescoberto: nove locais da cidade estão sendo ativados por meio de obras não visuais no componente Cidade Não Vista. Seis espaços alternativos da América Latina terão sedes temporárias no Brasil durante a Bienal, sendo recebidos por espaços similares em Porto Alegre, Caxias do Sul e Santa Maria, em um programa que denominamos Continentes

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  6. 8ª Bienal do Mercosul-
    De vocação interdisciplinar, a Casa M não se restringe a um espaço expositivo. Está aberta a diferentes linguagens, promovendo performances, sessões de vídeo, pocket shows, contação de histórias, oficinas, cursos e conversas que mesclam artes visuais, literatura, cinema, música, dança e teatro, entre outras expressões e áreas do conhecimento. Dentre os ambientes, uma área de convivência (com café passado, chá, água e wi-fi), um ateliê coletivo (para cursos e oficinas e também para os artistas que integram a programação da morada), um espaço para projeções e uma sala de leitura que disponibiliza ao público o acervo de livros e revistas do Núcleo de Documentação e Pesquisa da Fundação Bienal (NDP), além de uma seleção de publicações sobre os temas e artistas que compõem a 8a edição.
    Nome:Nataiele gouvêa

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  7. 8ª Bienal do Mercosul

    A Bienal do Mercosul é, sem dúvida, diferente em seu modelo das outras bienais existentes no mundo. Parte do regional para o global e está apoiada no tratado econômico e nas fronteiras geopolíticas dos países que fazem parte do Mercosul. Nesse sentido, a Bienal do Mercosul ganha uma dimensão fortemente simbólica e afirmativa das potencialidades das nações latino-americanas como um todo. Portanto, o que a Bienal do Mercosul propõe é a legitimação das identidades destes países no âmbito global, sem deixar de estabelecer relações com a arte contemporânea mundial. Fonte: Pensamento Crítico, de Frederico Morais. Pgs 187 e 188.
    Em outro sentido, o modelo Bienal do Mercosul é peculiar porque prioriza o público escolar. Um considerável aporte de recursos, tanto humanos como financeiros, é investido em projetos educativos para cada uma das exposições da Bienal do Mercosul. O projeto pedagógico da Bienal do Mercosul começa em sala de aula, com exercícios preparados especialmente para os alunos e treinamento de mediadores e professores, seminários especializados e palestras, com desdobramentos durante todo o evento. O agendamento de grupos para visitação e o transporte escolar gratuito também são preocupações fundamentais nas ações educativas que envolvem o evento.

    Nome:Brad Malheiro

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  8. Casa M

    Espaço de encontro, debate, estudo, apresentações artísticas, troca e experimentação, a Casa M integra o projeto da 8a Bienal e estende a ação da mostra no tempo: entra em funcionamento antes das clássicas exposições no Cais, Margs e Santander – e de outras atrações em Porto Alegre e Rio Grande do Sul – e segue em atividade até o final de 2011, ampliando os canais de diálogo com a comunidade e contribuindo para fomentar a cena artística local. Está localizada num antigo sobrado, no centro da capital gaúcha, em uma área residencial há poucas quadras do Cais do Porto.

    De vocação interdisciplinar, a Casa M não se restringe a um espaço expositivo. Está aberta a diferentes linguagens, promovendo performances, sessões de vídeo, pocket shows, contação de histórias, oficinas, cursos e conversas que mesclam artes visuais, literatura, cinema, música, dança e teatro, entre outras expressões e áreas do conhecimento. Dentre os ambientes, uma área de convivência (com café passado, chá, água e wi-fi), um ateliê coletivo (para cursos e oficinas e também para os artistas que integram a programação da morada), um espaço para projeções e uma sala de leitura que disponibiliza ao público o acervo de livros e revistas do Núcleo de Documentação e Pesquisa da Fundação Bienal (NDP), além de uma seleção de publicações sobre os temas e artistas que compõem a 8a edição.

    As exposições, que acontecem a cada mês, estão concentradas na vitrine da casa – que funcionou como uma chapelaria no início do século passado e foi a residência da artista e educadora Christina Balbão. É nesse espaço voltado pra rua, de pouco mais de 1 m², que os artistas Tiago Giora, Rogério Severo, Viviane Pasqual, Helene Sacco, Rommulo Conceição, Glaucis de Morais e João Genaro expõem projetos específicos para o contexto da morada. Além deles, três artistas apresentam trabalhos pensados para diferentes ambientes: Daniel Acosta (sala de leitura), Fernando Limberger (pátio) e Vitor Cesar (entrada).

    As ideias de conviver com a comunidade e de habitar de fato o espaço permeiam as diferentes ações. Estão presentes nos projetos desenvolvidos para a Vitrine; no modo como as obras permanentes confundem-se com a arquitetura e usos da morada; no Chá da Casa e outras atividades voltadas aos vizinhos; no Programa de Residências, que convida quatro curadores a passar uma semana em Porto Alegre, visitando ateliês e ativando a programação; no projeto Duetos, que reúne doze artistas de diferentes linguagens para utilizar a casa como local de investigação, oferecendo oficinas e desenvolvendo projetos em colaboração; nos Combos, em que três profissionais de distintos campos compartilham com o público trabalhos em desenvolvimento; e nas conversas, debates e workshops em torno dos temas da 8a Bienal, que permitem criar uma comunidade em torno da mostra.

    A programação do espaço é elaborada pelas equipes curatorial e de programação com o apoio de um conselho formado por Alexandre Santos, Camila Gonzatto, Gabriela Motta, Jezebel de Carli, Leo Felipe e Neiva Bohns.

    Cristopher 7ª

    http://www.bienalmercosul.art.br/casam/sobre

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  9. nathy disse...

    8ª Bienal do Mercosul-
    parece mentira, mas daqui a menos de duas semanas, terça dia 24/5, abrimos a Casa M!!! Espaço de encontro, debate, estudo, apresentações artísticas, troca e experimentação, ela integra o projeto da 8a Bienal e estende a ação da mostra no tempo: entra em funcionamento antes das clássicas exposições no Cais, Margs e Santander – e de outras atrações que vocês conferem aqui – e segue em atividade até o final de 2011, ampliando os canais de diálogo com a comunidade e contribuindo para fomentar a cena artística local. Está localizada num antigo sobrado, no centro de Porto Alegre (Fernando Machado, 513, em frente à escadaria), em uma área residencial há poucas quadras do Cais do Porto.

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  10. A Bienal do Mercosul é uma mostra internacional da arte contemporânea, que ocorre em Porto Alegre, no RS.

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  11. 1ª Bienal do Mercosul
    A 1ª Bienal do Mercosul foi realizada em 1997 e é considerada pelo crítico uruguaio Alberto Torres como "a revisão mais sólida e rigorosa sobre a arte da região".

    2ª Bienal do Mercosul
    A 2ª Bienal do Mercosul aconteceu em 1999 e mostrou obras da Argentina, do Brasil, da Bolívia, do Chile, do Paraguai, do Uruguai e da Colômbia como país convidado.

    3ª Bienal do Mercosul
    Sob o slogan “arte por toda parte,” a 3ª Bienal do Mercosul contou com a participação da Argentina, da Bolívia, do Brasil, do Chile, do Paraguai, do Uruguai e do Peru como país convidado.

    4ª Bienal do Mercosul
    A 4ª Bienal do Mercosul teve a participação do Brasil, da Argentina, da Bolívia, do Chile, do Paraguai, do Uruguai e do México como país convidado. A edição contou também com uma exposição transnacional com artistas de vários países, como Alemanha, Cuba e Estados Unidos.

    5ª Bienal do Mercosul
    A 5ª Bienal foi composta por uma lista de 169 artistas, sendo 163 de países Latino-americanos, e seis da Europa e Estados Unidos incluindo o artista Max Bill em uma das mostras históricas. Dos países da América-latina, com exceção do Brasil, participaram 83 artistas: 22 do Chile, 15 do México, 15 da Argentina, 14 do Uruguai, 9 do Paraguai e 8 da Bolívia.

    6ª Bienal do Mercosul
    A 6ª Bienal do Mercosul, que aconteceu de setembro a novembro de 2007, marca o início de uma nova etapa na história das Bienais do Mercosul. Nesta edição optou-se por um modelo curatorial que intensificou a internacionalização da mostra e aplicou um cuidadoso programa pedagógico ao longo de toda a sua realização.

    7ª Bienal do Mercosul
    7ª Bienal do Mercosul - Grito e Escuta, que aconteceu entre os dias 16 de outubro e 29 de novembro de 2009, afirmou o sentido e a importância dos artistas como atores sociais e constantes produtores de um sentido crítico necessário. Esta edição teve como diferencial um projeto escolhido através de um concurso público internacional e que colocou artistas para ocupar o papel de curadores. Curadoria, educação e publicações articularam diálogos entrelaçados e interdependentes, explorando a comunicação multidirecional através de múltiplas linguagens. Participaram desta edição 338 artistas de 29 países.

    Nome:Brad Malheiro
    Série:7ª

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  12. As exposições, que acontecem a cada mês, estão concentradas na vitrine da casa – que funcionou como uma chapelaria no início do século passado e foi a residência da artista e educadora Cristina Balbão. É nesse espaço voltado pra rua, de pouco mais de 1 m², que os artistas Tiago Giora, Rogério Severo, Viviane Pasqual, Helene Sacco, Rommulo Conceição, Glaucis de Morais e João Genaro expõem projetos específicos para o contexto da morada. Além deles, três artistas apresentam trabalhos pensados para diferentes ambientes: Daniel Acosta (sala de leitura), Fernando Limberger (pátio) e Vitor Cesar (entrada).
    Nome:Nataiele gouvêa

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  13. As ideias de conviver com a comunidade e de habitar de fato o espaço permeiam as diferentes ações. Estão presentes nas Vitrines e obras permanentes; no Chá da Casa e outras atividades oferecidas aos vizinhos; no Programa de Residências, que convida quatro curadores a passar uma semana em Porto Alegre, visitando ateliês e ativando a programação; no projeto Duetos, que reúne 12 artistas de diferentes áreas para utilizar a Casa M como local de trabalho e investigação, oferecendo oficinas e desenvolvendo propostas em colaboração; e nas conversas, debates e workshops em torno dos temas da 8a Bienal, que permitem criar uma comunidade em torno da mostra.
    Nome:Nataiele gouvêa

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  14. A primeira Bienal aconteceu em 1997, a segunda ocorreu em 1999, a terceira ocorreu em 2001, a quarta aconteceu em 2003, a quinta ocorreu em 2005, a sexta foi em 2010

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  15. A BIENAL JA HOMENAGEOU ALGUNS PAISES, SENDO ELES: VENEZUELA, COLÔMBIA, PERU E MÉXICO.

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  16. ARTISTAS BRASILEIROS JA HOMENAGEADOS: IBERÊ CAMARGO, RAFAEL FRANÇA, SAINT CLAIR CEMIN, AMÍLCAR DE CASTRO, JORGE MACCHI, FRANCISCO MATTO E OYVIND FAHLSTROM.

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  17. E O ÚNICO ARTISTA DE OUTRO PAÍS JA HOMENAGEADO FOI XUL SOLAR, DA ARGENTINA.

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  18. JA TIVERAM 7 BIENAIS.A OITAVA BIENAL DO MERCOSUL OCORRE ESTE ANO(2011)

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  19. Materiais Educativos: nessa Bienal, ao invés de um único material educativo, o Projeto Pedagógico apresenta cinco propostas de material. Produzido a partir da relação da arte com outros campos do conhecimento, o material educativo visa contribuir para uma ação verdadeiramente transversal em sala de aula. Para tanto, se apresenta no formato de cinco diferentes cadernos: Literatura, História, Geografia, Arte e um especial para o professor de preescola. Link para materiais educativos

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